Croqui da entrada do edifício |
Ao entrarmos nos deparamos mais inúmeras vezes com essa situação de não saber até onde podíamos entrar ou tocar. No centro da sala o chão era coberto por cacos de vidro, e sobre esse "tapete" havia diversos objetos geralmente usados para impedir a passagem ou visão das pessoas (como grades, cortinas, arames, vidro) e no centro uma enorme bola de papel celofane.
Ao ler a descrição reparamos que era exatamente isso que Cildo Meirelles queria explorar: a reação das pessoas diante da proibição e promover que elas passem por cima dessas barreiras.
A arquitetura do prédio, mesmo não sendo feita especificamente para a obra se encaixava perfeitamente, tanto no exterior, por também parecer uma barreira, quanto no interior que propunha um clima tenso e misterioso, além da acústica que repercutia o som agoniante das pessoas pisando no vidro, o que, na nossa opinião, era um fator muito importante para levar a interpretação da obra ao máximo.
Croqui interno |
Nenhum comentário:
Postar um comentário