quarta-feira, 18 de maio de 2016

Crítica do objeto interativo

  O objeto interativo que fiquei de criticar, do aluno Matheus, tem uma forma curiosa e portante convidativa, nos incita a descobrir o que aquilo faz. Promove uma relação dialógica entre a pessoa-objeto, pois ao entendermos como este funciona somos desafiados a criar novos desenhos e formas.

   Porém, as lâminas muitas vezes ficam difíceis de manusear devido ao material usado, se a estrutura onde se encaixam as lâminas fosse feita com um material mais liso ou se as aberturas fossem suavizadas, ficaria mais prático.
  A lógica da construção do objeto é finalística, pois a única coisa a se fazer é colocar e tirar as lâminas onde tem desenhos abstratos que formam sombras devido a uma fonte emissora de luz no fundo da estrutura, mas as possibilidades são tantas e tão desafiadoras que, primeiramente, eu classifiquei como programático. Na minha concepção há como encaixá-lo nas duas categorias. Sua construção foi finalística, mas a relação da pessoa-objeto é programática.
   E esta relação é a mais promovida, pois a entre as pessoas não é muito facilitada. Cada um quer desenhar aquilo do seu inconsciente e não compartilhar a construção. É quase necessário pedir licença para quem estar manuseando para também mexer no objeto. Para que isso não acontecesse deveria ter uma segunda face onde houvesse outro jogo de sombras. Talvez com a utilização de espelhos o objeto tomaria um formato de "V" e permitiria duas pessoas mexerem aos mesmo tempo, ou com a fonte de luz no centro do "cano" que teria uma tela dos dois lados e as pessoas brincariam juntas, uma de frente para outra, mas cada uma com sua construção individual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário