A exposição Arqueologia Existencial de Farnese de Andrade aconteceu no Palácio das Artes e explora os medos do ser humano.
A exposição aconteceu em um cômodo completamente pintado de vermelho e com um som ambiente tenso, as obras eram, na maioria, feitas de madeiras e exploravam o psicológico irracional do homem.
Parecia ser dividida em duas partes, na primeira, Farnese retratava a dádiva que é a vida, por meio de passagens e representações do órgão genital feminino, que é de onde sai a vida.
Depois passávamos para um local bem mais macabro, as obras retratavam principalmente a morte, o medo dela e a fragilidade da vida. Muitos apresentavam resina, aranhas e cabeças de bonecas, o que transmitiam uma sensação de horror e espanto. Não eram agradáveis ou convidativas, pelo contrário, mórbidas e desconfortáveis de se ver.
Por últimos, haviam passagens bíblicas e cristãs, e até de outras religiões, como a Ubanda, que eu imagino representarem como o ser humano tenta lidar com toda essa agonia de esperar e de não conhecer o que acontece com ele depois da morte.
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