Nessa brincadeira, o objeto não tem a finalidade de oferecer algo de bom ou ruim a alguém, tem apenas a chance de dar sorte, azar ou mesmo ser irrelevante no mundo. Também não é consequência de um acontecimento importante, nunca se existiu a necessidade de se criar uma roda da sorte, alguém apenas a fez, talvez para se divertir, talvez para pregar peças, talvez para ganhar dinheiro fácil... Só se sabe que foi construída, quem sabe ao acaso?
Assim também é a vida, não só a minha, como pode-se comparar a vida dos homens em geral: uma surpresa. Surgimos sem conhecer uma causa ou uma finalidade e vamos sofrendo com acontecimentos de sorte ou azar ou até irrelevantes, até que se aproxime o dia de nossas mortes.
Mesmo além do modo tradicional de se jogar a roda da sorte, há outos eventos que podem ser incluídos nessa comparação, pois os acaso que ocorrem, não são limitados como as secções da roleta. Ela pode ser danificada por chuva, pode cair no chão e quebrar, um indivíduo pode abusar de força contra ela e danificá-la ou amassá-la. Assim como coisas inusitadas podem nos acontecer: podemos ficar doentes, conhecer e abandonar pessoas ou ser acertados por uma bala perdida. Tudo isso sem propósito ou motivo. Apenas ao acaso.
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