Como uma aluna que não participou da aula em que ocorreu a dinâmica de levar um objeto que nos representa e analisá-los e relacioná-los a outros na sala de aula, baseei minha pesquisa para esse parágrafo nos textos de meus colegas. Assim, escolhi um por minha conta, o qual eu levaria se tivesse participado do exercício e tentei analisá-lo de acordo com a lógicas e relacioná-lo a outros. Espero que eu não fuja da real intenção deste trabalho, esforcei-me o máximo para não fazê-lo.
Escolher um objeto com o qual eu me identifico é uma tarefa complicada, pois eu não sei exatamente o conceito de "identificar". Suponhamos que seja ter características em comum, mas é difícil, porém possível, comparar minhas características humanas com a de objetos. Analisando essa linha de pensamentos, concluí que o melhor jeito de me comparar com seres inanimados, seria analisando suas finalidades e causas, o que entraria nas lógicas finalística e causalística.
Resolvi optar por um bloco de notas em branco e comparar suas características e status com os meus, porque me vejo dessa maneira para a vida, aberta para novas experiências, novas informações e novas assinaturas, e, portanto, a caminho de uma identidade, assim como o meu bloquinho. E, a partir do texto Nosso programa, de Vilém Flusser encontrei-me no rumo da lógica finalística ou da programática. A primeira, pois estou virada para o futuro, para o que vou encontrar, atrás de um objetivo de criar um "eu", mas também da segunda pois não conheço os rumos, estou vivendo de acordo com os acasos.
Pela lógica finalística, meu bloco de notas pode ser relacionado a uma caneta, pois têm semelhantes destino e conectados, como anotar informações. Já pela causalística, posso conectá-lo com o livro do Harry Potter, pois posso imaginar que um dia a ideia para a leitura esteve escrita em um bloquinho qualquer.
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